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3.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 21(4): 453-460, out.-dez. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-442546

ABSTRACT

OBJETIVO: Dezoito anos atrás, dois jovens pacientes, do sexo masculino, com 8 meses e 13 anos de vida, ambos com coarctação da aorta torácica associada à hipoplasia da aorta, entre a artéria subclávia esquerda e a área coarctada, foram submetidos à correção cirúrgica destas lesões por meio de uma nova e pioneira técnica cirúrgica desenvolvida por nós. MÉTODO: A técnica consiste na secção do canal arterial e ressecção de todo tecido coarctado da aorta, seguida por uma aortoplastia, utilizando-se de um retalho longitudinal de pericárdio vascularizado autógeno, implantado desde a saída da artéria subclávia até 2,0 cm abaixo da área coarctectomizada. Em ambos os casos, a pressão arterial sistêmica e os pulsos arteriais dos membros superiores e inferiores ficaram normais, imediatamente após a cirurgia até os dias de hoje. RESULTADOS: Os exames clínicos e de medidas com Doppler mostraram, respectivamente, nenhum gradiente pressórico braço/perna, assim como, demonstraram fluxo sanguíneo arterial normal e não gradiente arterial pressórico através da área coartectomizada. Ambos foram submetidos a rigorosas avaliações 18 anos após a cirurgia, incluindo cateterismo cardíaco e torácico aórtico, com aortografia, testes ergométricos e angiotomografia computadorizada aórtica. Essas avaliações mostraram uma configuração aórtica normal, com diâmetros transversos normais, inclusive nas regiões acima e abaixo da área coartectomizada. Não houve demonstração de qualquer forma de lesão degenerativa do retalho pericárdico pediculado implantado ao longo dos anos, assim como nenhuma identificação de lesão aneurismática, de sinais de lesão aterosclerótica no mesmo, ou de recoarctação. Mais importante, é que ficou evidente que o retalho pericárdico pediculado totalmente vascularizado, assim utilizado, é mantido vivo, e cresceu ao longo dos anos, tanto em seu diâmetro como em seu comprimento. CONCLUSÃO: A técnica do emprego do retalho pericárdico pediculado, vascularizado...


OBJECTIVE: Eighteen years ago, two young male patients of 8 months and 13 years with aortic coarctation associated to aortic hypoplasia between the left subclavian artery and the coarctated area, were submitted to surgical correction using a new world-pioneering surgical technique developed in our service. METHOD: This technique consists of sectioning the patent ductus arteriosus, followed by resection of all the coarctated tissue in the aortic wall and aortoplasty correction by means of the lengthwise implantation of a pediculated autogenous pericardial flap. This flap is inserted into the thoracic aorta, from the root of the left subclavian artery to 2.0 cm below the coarctated area. RESULTS: For both patients, the blood pressure and arterial pulses of both arms and legs have been normal since the surgery until the present moment. Clinical examination and Doppler evaluation evidenced no pressure gradient between arms and legs, normal blood flow and no pressure gradient through the coarctated area. Both patients were submitted to other evaluations 18 years after surgery, including cardiac and thoracic aortic catheterization followed by aortography. These evaluations demonstrated normal aortic configuration, with normal diameter, including the areas above and below the coarctated site. There was no evidence of any kind of degenerative lesions of the vascularized pericardial flap or re-coarctation of the lesion and no signs of aneurysms forming or the presence of atherosclerosis of the flap. Moreover, and very importantly, it was evident that the pediculated completely vascularized autologous pericardial flap had been kept alive and had grown in diameter as well as in length. CONCLUSION: The surgical technique using a pediculated vascularized autologous pericardial flap is the most complete and adequate for the correction of the different types of simple or complex forms of thoracic aortic coarctation in all age groups, including newborn...


Subject(s)
Humans , Male , Infant , Adolescent , Aortic Coarctation/surgery , Free Tissue Flaps , Aorta, Thoracic/abnormalities , Pericardium/transplantation
4.
Arq. bras. cardiol ; 49(3): 151-157, set. 1987. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-45286

ABSTRACT

Os resultados cirúrgico da revascularizaçäo dependem dos índices de permeabilidade das pontes. As pontes mamário-coronária, pelo seu alto índice de permeabilidade a longo seguimento, devem ser a primeira opçäo. Nem sempre se pode usar a artéria mamária como ponte coronária. A parede do ventrículo direito (VD), proporcionalmente à sua espessura, tem circulaçäo coronária bem superior a do ventrículo esquerdo (VE). A resistência ao fluxo nas artérias coronárias marginais diretas é menor que a existente nos ramos da coronária esquerda. Dentre as pontes de safena aorto-coronárias clássicas, as anastomosadas com a artéria descendente posterior (DP) säo as que têm menor índice de permeabilidade, 79% ou menos em 18 meses de seguimento. As pontes de safena seqüenciais apresentam o maior índice de permeabilidade dentre todos os tipos de safena quando corretamente indicadas e empregadas. Face às características hemodinâmicas das artérias marginais direitas, uma nova técnica de ponte de safena seqüencial, incluindo sempre na composiçäo seqüencial uma artéria marginal direita, foi idealizada e empregada em 1984 em 3 pacientes para revascularizaçäo da DP. A presente técnica näo teve qualquer influência quanto a mortalidade pós-operatória destes pacientes, estando todos vivos e assintomáticos, sendo mostrada a permeabilidade deste tipo de ponte em 36 meses de pós-operatório. Face ao resultado obtido e ao embasamento fisiopatológico e hemodinâmico que suportam a técnica apresentada, os autores preconizam-na como um novo caminho para aumentar os índices de permeabilidade de todas as pontes de safena aorto-coronária, assim como para permitir revascularizaçäo mais completa


Subject(s)
Humans , Saphenous Vein/transplantation , Coronary Artery Bypass , Myocardial Revascularization , Hemodynamics , Prognosis
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